Com o aumento da adesão ao home-office e as mudanças digitais dos últimos anos, o cloud computing (ou computação em nuvem) está tendo um crescimento constante desde 2020. Segundo a Gartner, 2023 manterá essa tendência com um aumento de 20% do uso da tecnologia em relação a 2022, o que deixa claro que esse tipo de software tem se tornado indispensável para qualquer setor, seja na área de marketing, logística ou gestão de compras.
É um caminho que não tem mais volta. Na verdade, está previsto que, em 2025, empresas vão investir mais no uso da nuvem do que em soluções tradicionais de TI.
A adoção da nuvem para armazenamento de dados, construção de sistemas e integração de setores não só impacta na competitividade das empresas em um mercado que exige tanta rapidez e qualidade, como também contribui para frear o aquecimento global. Segundo a Internacional Data Corporation (IDC), a otimização de infraestruturas de TI deve reduzir 1 bilhão de toneladas de CO2 até 2024.
Existem muitos benefícios em usar o cloud computing na sua gestão de compras, mas antes de mais nada é importante entender dois conceitos dessa tecnologia: o SaaS e PaaS.
O que é SaaS?
SaaS significa Software as Service (software como serviço, em tradução livre), que seria o uso da nuvem para entregar serviços com acesso de qualquer lugar ou dispositivo. Um excelente exemplo disso é o e-mail, com o qual você consegue acessar o mesmo conteúdo por celular, computador ou tablet.
Outro exemplo desse modelo é a Nimbi, em que empresas podem usar o portal de compras para automatizar partes do seu processo e ter acesso a catálogos de itens pré-negociados em uma plataforma 100% em nuvem. Como não existe a necessidade de uma instalação física, os custos com programas, manutenções e atualizações diminuem.
O que é PaaS?
A sigla significa Plataform as Service (plataforma como serviço, em tradução livre). Quem usa esse modelo pode desenvolver, testar, implantar e gerir aplicativos em um ambiente digital sem se preocupar com a infraestrutura, impulsionando um trabalho colaborativo, ao contrário do on-premise, que o cliente faz todo o armazenamento local com servidores e estrutura na própria empresa, comprando licenças de software como o SAP.
Se pegarmos o exemplo da Nimbi, pode-se dizer que seus funcionários usariam o PaaS para construir o portal de compras enquanto estão em home-office, já que adotamos o modelo híbrido de trabalho.