Quando falamos em Revolução Industrial, é comum associarmos o termo logo às grandes linhas de produção e robôs que automatizam a manufatura. Mas a verdade é que, além de máquinas, esses movimentos trazem conceitos que afetam todos os âmbitos da sociedade. Os negócios, principalmente! E um ótimo exemplo disso é a logística 4.0, uma evolução dos processos que já conhecemos, que incorporou as inovações utilizadas no chão de fábrica.
Isso porque a 4ª Revolução Industrial tem a tecnologia como base. E ela se mostra em diversos aspectos de uma empresa, inclusive, na esfera gerencial. Afinal, se hoje os clientes, prestadores de serviços, fornecedores e o mercado como um todo estão em um ritmo ágil e de troca constante de informações, os processos precisam estar alinhados com essa eficiência.
Mas você pode estar se perguntando o que, de fato, muda na logística 4.0, quais as ferramentas usadas e, claro, se é realmente necessário investir nisso. E é para esclarecer essas questões que elaboramos este artigo! Continue lendo e tire suas principais dúvidas.
A logística 4.0, embora possa parecer um conceito complexo, é simples de entender e tem objetivos bastante claros. Essa é uma modalidade onde a tecnologia é inserida nas rotinas, há conectividade entre a equipe e as viagens geram dados, que são coletados para embasar a tomada de decisão. Isso porque esse novo contexto eliminou os “achismos” dos gestores e prioriza ações pautadas em informações, aumentando, assim, a chance de êxito. Quanto aos motivos que a levam ser tão indispensável no cenário atual, estão o ganho de produtividade, eficiência e, claro, lucro financeiro.
Mas é preciso salientar, também, que a virada do modelo tradicional para a logística 4.0 exige uma mudança de cultura. Se os processos estão orientados para a agilidade e eficiência, isso deve estar evidente para quem os executa. Ou seja: pouco adianta o gestor investir em soluções de integração da frota se os motoristas não atualizarem as informações, por exemplo.
Entretanto, quando há esse alinhamento entre expectativa e execução, as transportadoras têm muito a ganhar.
Para alcançar esses objetivos, são muitas as inovações disponíveis. Abaixo, selecionamos três dos principais conceitos quando o assunto é logística 4.0. Acompanhe.
Na sua empresa, grande parte do registro de informações acontece manualmente? A troca de e-mails é considerada uma maneira de formalização? Essa ainda é a realidade de muitas transportadoras. Entretanto, a logística 4.0 trouxe uma maneira de centralizar esses dados e garantir que registros importantes não se percam.
Com a ajuda de um sistema de Troca de Informações Eletrônicas (EDI), é possível integrar todos os elos da cadeia logística. Isso abrange não só os motoristas, mas também fornecedores e clientes. Assim, muitos erros são evitados e, consequentemente, a diminuição do retrabalho contribui para a redução de custos.
Por algum tempo, o Big Data foi encarado como uma exclusividade das grandes empresas. A verdade é que essa solução pode ser aplicada a negócios de todos os portes e é fundamental para quem quer explorar a logística 4.0 na cadeia de distribuição. Todos os dias, uma enorme quantidade de dados é gerada. Mas apenas obtê-los não garante muita coisa ao gestor, é preciso tratá-los.
Transportadoras que contam com a ajuda do Big Data podem acompanhar indicadores importantes de forma integrada. Desempenho econômico, produtividade dos colaboradores, eficiência dos processos e gestão de contratos são alguns exemplos.
Esse é mais um conceito que, à primeira vista, pode parecer complexo. Entretanto, é simples e, provavelmente, você já o utiliza de alguma forma no seu dia a dia. O Cloud Computing, ou Computação em Nuvem, permite que serviços de computação sejam adquiridos sob demanda e operam por meio da internet. Assim, não é preciso contar com uma estrutura física para armazenar e tratar dados. Basta contratar a capacidade de processamento, memória e banda que o seu negócio necessita.
Ele é fundamental para a logística 4.0, pois permite que as informações sejam acessadas remotamente e por diferentes frentes. Dessa forma, a troca de dados acontece de maneira muito mais rápida e segura.
Aderir à logística 4.0 já deixou de ser um diferencial competitivo para as transportadoras. Hoje, deve ser encarada como uma forma de sobreviver e se posicionar no mercado, já que as mudanças trazidas pela nova Revolução Industrial são definitivas e não há chance de retornarmos ao analógico.
Gostou de saber mais sobre logística 4.0, seus benefícios e aplicações? Então, continue acompanhando o blog da Nimbi e fique por dentro das nossas dicas.