Para se inserir no mundo das Compras 4.0, não basta apenas contar com a tecnologia. Claro, ela é imprescindível e um fator intrínseco à transformação digital, porém, o novo cenário não se resume a isso. E, talvez, a parte mais complexa nem esteja relacionada à implementação das inovações. Mas, sim, em fomentar uma cultura de dados na área de suprimentos.
Isso porque todas as ferramentas coletam informações sobre os processos realizados. Acontece que apenas tê-los não é suficiente: é preciso avaliá-los e tratá-los, ou seja, entender o que eles, de fato, querem dizer. Para extrair esses direcionamentos, diferentes indicadores de performance podem ser estipulados. Por meio deles, é mostrado, de maneira clara e direta, os números e resultados das operações. Quando há uma cultura de dados bem difundida, isso serve de apoio para a tomada de decisão mais assertiva e profissionaliza a área de compras.
Se tudo isso é novidade para você, ou ainda restam dúvidas sobre o impacto da cultura de dados nesse departamento, continue a leitura! Neste artigo, falaremos mais sobre os motivos de fomentá-la na sua equipe.
Fazer a transição do operacional nem sempre é fácil e conseguir o engajamento da área de compras na transformação digital, muitas vezes, é um desafio. E, junto à implementação, vem, também, a mudança de mindset. Afinal, é necessário que a tecnologia não seja encarada apenas como um conjunto de ferramentas de automação. Mas, sim, como uma oportunidade de tornar esse departamento um centro estratégico de qualquer empresa.
Com acesso facilitado aos relatórios por meio dos softwares, a gestão de fornecedores é um bom exemplo de como a cultura de dados impacta na área de compras. Há um tempo, o bom relacionamento com fornecedores podia levar a situações de dependência ou, até, a rumores de favorecimento. Porém, hoje, com as questões de compliance cada vez mais difundidas, isso é evitado e as informações extraídas nas análises de desempenho poderão mostrar como anda a performance do parceiro.
Entretanto, isso deve fazer parte do mindset dos vendedores. Dessa forma, esse pensar estratégico precisa se mostrar, também, internamente. Seja na coleta de informações nas requisições ou no uso de históricos como apoio ao planejamento de compras corporativas, não pode haver espaço para achismos e os dados coletados servirão para determinar as melhores ações.
O ideal é que o pensamento orientado por dados seja fomentado ao mesmo tempo em que as tecnologias são implementadas. Mas se esse não é o seu caso e a equipe já utiliza alguma ferramenta de automação no dia a dia, ainda é possível desenvolver uma cultura data driven. Confira algumas estratégias para isso logo abaixo:
Outro ponto importante que, também, diz respeito à capacitação dos compradores é em relação às siglas e nomenclaturas presentes na área de Compras 4.0. Um dos termos mais corriqueiros, sem dúvidas, é o big data. Entenda melhor na sequência!
Você já parou para pensar em quantos dados são gerados, diariamente, pela área de compras? É claro que não esperamos uma resposta exata, mas acreditamos que são muitos! Afinal, cada novo contato com fornecedor, negociação, pedidos, requerimentos, recebimento de material ou orçamento traz consigo uma série de informações que devem ser coletadas, tratadas e analisadas.
Fazer isso de modo manual, não é uma opção. Entretanto, como mencionamos no início do texto, além da automatização, a tecnologia tem como objetivo facilitar essa análise ao fazer o trabalho de captação e estruturação. E é aqui que entra o big data, um recurso capaz de fazer isso com dados massivos. A partir das informações geradas, é possível prever tendências e preparar-se antecipadamente para mudanças de mercado ― algo essencial para a cadeia de suprimentos.
Para conhecer mais a fundo esse assunto, leia o artigo Big Data: entenda os benefícios do tratamento de dados massivos em compra. E, em caso de dúvidas, entre em contato com a Nimbi!