O mundo já passou por diversas transformações. Já tivemos incontáveis movimentos, rupturas e revoluções. Agora estamos vivendo uma nova era. Uma verdadeira revolução está em curso modificando os valores das pessoas, empresas e governos.
Essa revolução se resume em uma só sigla ESG.
Essa é a sigla para Environmental, Social and Governance, referente às práticas ambientais, sociais e de governança de uma organização.
Uma pesquisa global da Cargill, empresa do ramo de alimentos, mostrou que 74% dos brasileiros consideram a sustentabilidade como um fator decisório para a compra. Já um relatório da IBM deixa claro que essa preocupação não é exclusividade do setor alimentício. Segundo os dados coletados, 84% dos entrevistados consideram a responsabilidade ambiental importante na hora de definir com quem comprar. São números como esses que têm feito o ESG ganhar força no mercado.
Mesmo que, comumente, haja a tendência de pensar nesses quesitos em relação ao que se vende, o ESG também exige que esse olhar seja voltado àquilo que se compra. Dessa forma, o supply chain tem uma participação importante em fomentar essa cultura.
É para mostrar qual a atuação do procurement na adequação da empresa ao ESG que criamos este artigo. Leia e saiba mais.
A relação entre o ESG e o supply chain é bastante estreita. Afinal, podemos dizer que uma imagem corporativa positiva começa nela. Isso porque a demanda por atitudes mais sustentáveis já não se restringe ao produto que o cliente final compra. Com a mudança nos hábitos de consumo e a urgência pela adoção de práticas mais responsáveis, a atenção também está voltada para aqueles com quem a sua empresa negocia. Ou seja, para o consumidor, não adianta seu negócio ter políticas rígidas no controle da emissão de poluentes se os seus fornecedores têm problemas na justiça referentes a danos ambientais ou sociais.
Assim, podemos dizer que o procurement é a ponte que existe entre os fornecedores e as demandas dos seus clientes. E, em termos de competitividade, investir em uma mentalidade ESG traz benefícios a curto, médio e longo prazo. Quem confirma isso é um levantamento da Bain & Company, empresa de consultoria norte-americana. Segundo ele, pode esperar, como retorno, maior penetração no mercado doméstico, consumidores três vezes mais leais e duas vezes mais valor de marca.
Até aqui ficou claro que a área de compras tem papel fundamental na adequação do negócio ao ESG. Mas você pode estar se perguntando quais ações devem ser instituídas para que isso aconteça na prática. Abaixo, separamos algumas que são essenciais. Acompanhe.
Já falamos no blog sobre os riscos de não se fazer homologação de fornecedores. Também mostramos os pontos de atenção ao escolher quem fará parte da sua lista de parceiros. Ou seja, esse é um assunto de extrema importância para a área de compras. E, se o objetivo é fazer com que ela impulsione o ESG na empresa, avaliar os fornecedores com quem você trabalha é o pilar para todas as outras ações.
Porém cabe mais um detalhe: mesmo que os critérios tenham sido cumpridos, o cuidado com os fornecedores não acaba aqui. É preciso instituir uma gestão de fornecedores séria e analítica. Isso inclui acompanhar o desempenho e adequação desse parceiro mesmo após o contrato de abastecimento ter sido firmado.
Não existe ESG na supply chain sem compliance em compras. Isso porque esses conceitos acabam se relacionando, uma vez que o último tem como objetivo garantir a conformidade das ações. Assim, prega que todas devem seguir um modelo de transparência para garantir a lisura das negociações e coibir práticas corruptas.
O detalhe é que, nem sempre, as práticas valorizadas pelo ESG têm respaldo jurídico. O consumo de água é um bom exemplo. Não há um regulamento que defina quantos litros podem ser utilizados na produção de um produto. Mas isso não significa que o supply chain deva fechar os olhos para o desperdício. Dessa forma, as políticas instituídas no compliance também precisam abranger essas questões, fomentando a adequação dos fornecedores e da própria empresa a uma mentalidade mais sustentável.
Neste ponto, é impossível não mencionarmos o uso do papel na área de compras. Mas a digitalização dos processos faz mais pelo fomento do ESG do que apenas reduzir o uso desse material. Na verdade, monitorar e implementar os pontos que trouxemos passa, necessariamente, pela inclusão da tecnologia na gestão do supply chain.
Por meio das tecnologias de e-procurement, a área de compras e o ESG ganham um aliado estratégico. Elas permitem manter as negociações e fornecedores centralizados em um só local, o que permite fácil acesso às informações. Ainda, constroem um histórico valioso para embasar a tomada de decisão e avaliar os elos que compõem essa cadeia.
Como você pôde ver, a sustentabilidade vem sendo amplamente discutida e o supply chain não tem como fugir desse assunto. Afinal de contas, qualquer companhia que queira manter a competitividade, lucrar e prosperar e ainda garantir uma ótima reputação, vai precisar seguir as diretrizes de ESG.
Por isso, inspire-se e coloque em prática as dicas que apresentamos sobre a implementação do ESG em sua companhia. Para ajudá-lo, recomendamos o artigo “Como garantir eficiência na área de compras com a tecnologia de E-procurement da Nimbi”. Lá você conhecerá uma das plataformas mais robustas do mercado e verá como ela vai revolucionar seu departamento de compras.